por Deus nosso Pai tal como somos.
pelo nosso nome a uma vida plena de alegria e santidade.
aos homens do nosso tempo como testemunhas da salvação em Jesus Cristo!
no fogo, força e poder do Espírito Santo para O servir!
NOVENA DE PENTECOSTES
em honra do
ESPÍRITO SANTO
de acordo com a proposta da Santa Elena Guerra
“Necessitamos de um Novo Pentecostes!”
Esta Novena é original e profética.
A irmã Elena Guerra preparou esta novena em 1890, fê-la chegar ao Papa Leão XIII
e convenceu-o da necessidade dos cristãos modernos regressarem ao Cenáculo.
Elena incentivava:
“Façamos a novena! Não percamos tempo! Façamos como os Apóstolos! O Espírito
Santo tinha sido prometido pelo Salvador mas eles só O receberam depois da Novena no Cenáculo!”
O Santo Padre Leão XIII, em dois documentos
(a 5 de Junho de 1895, pelo breve pontifício Provida matris caritate
e a 18 de Abril de 1902, através da carta Ad fovendum in christiano populo)
dirigindo-se aos Bispos e Sacerdotes, tornou obrigatório e com valor perpétuo para a Igreja,
no mundo inteiro, uma Novena de oração ao Espírito Santo,
pedindo um Novo Pentecostes e a unidade de todos os cristãos,
e escreveu ainda uma encíclica dedicada ao Espírito Santo: Divinum Illud Munus.
Elena Guerra foi beatificada pelo Papa João XXIII, a 26 de Abril de 1959.
Foi a primeira beatificação do seu Pontificado e ele apresentou-a como a
“Apóstola do Espírito Santo dos tempos modernos”.
Na homilia da beatificação, o Papa afirmou:
“A mensagem de Elena Guerra é sempre atual.
Todos sentimos a necessidade de uma contínua Efusão do Espírito Santo,
como a de um Novo Pentecostes, que renove a Terra”.
Esta Novena de Pentecostes tem algumas particularidades:
é a única novena oficial da Igreja,
foi rezada a pedido do Papa João XXIII por ocasião do Concílio Vaticano II
(Exortação Apostólica Novem Per Dies, de 20 de Maio de 1963).
Através desta Novena, na visão do Papa,
“toda a família católica, espalhada pelo mundo «como grãos de trigo semeados pelos montes», (Didaqué, IX, 4.)
se unirá em oração ao redor da Virgem
para invocar do Espírito Santo os dons copiosos dos seus carismas” (Novem Per Dies, 2)
tal como no Cenáculo “todos, unânimes, perseveravam na oração com algumas mulheres,
entre as quais Maria, a Mãe de Jesus, e com os Seus irmãos” (Act.1,14).
Na verdade, o Concílio Vaticano II é proposto pelo Papa João XXIII
como um NOVO PENTECOSTES,
usando expressões inspiradas nos textos de Elena Guerra:
“Repita-se deste modo, na família cristã,
a experiência dos apóstolos em Jerusalém,
depois da ascensão de Jesus aos céus,
quando a Igreja nascente
se viu toda unida em comunhão de pensamento e de preces
com Pedro e ao redor de Pedro,
pastor dos cordeiros e das ovelhas.
E digne-se o Divino Espírito ouvir da maneira mais consoladora
a oração que todos os dias sobe de todos os recantos da terra:
"Renova em nossa época os prodígios,
como em novo Pentecostes;
e concede que a Igreja santa,
reunida em unânime e instante oração junto a Maria,
Mãe de Jesus,
e guiada por Pedro,
difunda o reino do divino Salvador,
que é reino da verdade, de justiça, de amor
e de paz. Assim seja!" (Constituição Apostólica Humanae Salutis, de João XXIII, para a Convocação do
Concílio Vaticano II, de 25/12/1961).
De facto, tal como testemunhava Elena Guerra:
“O Pentecostes não acabou!
De facto continua a acontecer, em todos os tempos e em todos os lugares,
porque o Espírito Santo deseja dar-Se a todas as pessoas
e todos os que O desejam podem sempre recebê-l’O.
Assim, não temos de invejar os apóstolos nem os primeiros cristãos.
Apenas temos de nos dispor a recebê-l’O tão bem como eles O receberam e Ele
virá a nós, tal como aconteceu com eles.”
A irmã Elena Guerra foi canonizada pelo Papa Francisco a 20 de Outubro de 2024:
Descarregue a Novena de Pentecostes